quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Poesia Matemática




Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a, do Ápice à Base,
uma figura ímpar:
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo octogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
“Quem és tu?”, indagou ele
em ânsia radical.
“Sou a soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa.”

5 comentários:

  1. a matematica tambem estar nos poemas...
    belo resgate.....
    Rodrigo 2D

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  2. Sou a soma dos quadrados dos catetos.
    Mas pode me chamar de Hipotenusa.”
    belo poema ! boa refleticao
    Diogo 2º c

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  3. gostei muito do poema mt legal postado por Ana paula do 3a

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